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A Igreja que recebe o nome em honra de N. Sra. do Perpétuo Socorro e São Judas Tadeu, passa por obras de ampliação e reformas. Todas as missas dominicais estão sendo celebradas na Igreja de São José. Contamos com as orações e compreensão de todos. Salve Maria!
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Santo Antônio, o Grande (+356) - Abade, memoria em 17 de Janeiro

Imitador do zelo de Elias,

pelo teu gênero de vida

e seguindo os retos caminhos do precursor,

tu povoaste o deserto e consolidaste o mundo.

Em tuas orações, ó Santo Antônio, nosso pai,

roga a Cristo nosso Deus

pela salvação de nossas almas!



 Santo Antão, rogai por nós!
Conhecido por diversos nomes: Santo Antônio Abade ou o egípcio ou o Grande ou, ainda no Brasil, Santo Antão do Deserto. Longe de gerar confusão a diversidade com o qual é nomeado nos mostra que é acima de tudo conhecido e honrado pela Santa Igreja no mundo inteiro. Foi um dos fundadores da vida monástica, farol de santidade e cultivador do deserto. Sim! Quanta flores de santidade não fez surgir naquele lugar árido e sem vida?
Tinha 20 anos quando seus pais faleceram e ele herdou os bens da família. Foi então que ouvindo as palavras de Jesus, resolveu vender tudo, dar aos pobres e inicia uma vida eremita. Tranca-se em um castelo abandonado, no entanto percebe que apesar de longe do mundo não estar só, a presença de Deus esta alí, mas também sente o tumulto do seu interior, 

Uma luta é iniciada contra os grandes inimigos de sua alma: o demônio, o mundo - dentro dele - e a carne. Ouve-se gritos no interior do castelo, o homem derrama lagrimas e sofre com as próprias misérias, mas quando entram no castelo para verem o que ocorre lá, deparam-se - nas palavras de Santo Atanásio - com um homem "iniciado em profundo mistério e apaixonado por Deus."

A Santa Igreja nos indica a memória dos santos como a luz de uma farol indica o caminho seguro aos navios, e assim como o mar é bravio e tempestuosos, nossas vidas também são cheias dos altos e baixos das ondas que nos atribulam e por vezes nos fazem submergir. É olhando para a vida dos santos, em especial de Santo Antão, que encontramos um significado para as tempestades. Elas não são maldades de Deus, mas são instrumentos para nossa santificação. Diz o Catecismo: O caminho da perfeição passa pela cruz. Não existe santidade sem renuncia e sem combate espiritual. O progresso espiritual envolve ascese e mortificação que levam à paz e a alegria. Aqueles que se entregam a Cristo não temem a cruz, porque sabem que há um Deus encima dela, em toda cruz há um mistério de amor.

Antão retira-se então para uma montanha e lá fica em vida solidaria por 20 anos. São Gregório de Nissa diz que "Aquele que vai subindo jamais cessa de progredir de começo em começo, por começos que não tem fim. Aquele que sobe jamais cessa de desejar aquilo que já conhece". Desejoso de Deus, quer Antão se configurar ainda mais ao Cristo solitário e sofredor, que se doa com alegria para a salvação das almas. E assim como Cristo acorrem a ele pessoas de todos os lugares, jovens desejoso de imita-lo no amor e na entrega a Deus. Nos adiantemos também ao exemplo deste admirável santo, nos beneficiemos de sua santidade, pois nos ensina a Santa Igreja: o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito ser purificado, mais cedo e mais eficazmente, das penas do pecado. CIC 1475

Fato é que a santidade de Antão povoou a deserto.  Ainda movido pelo amor a Nosso Senhor foi a Alexandria confortar os mártires das perseguições de sua época e anos mais tarde ao lado de Santo Atanásio defendeu a fé contra o Arianismo.

Morreu em 17 de janeiro de 356, com 105 anos e foi enterrado em uma cova não marcada conforme seu pedido. Sua festa é celebrada no mesmo dia de sua morte, porque não morreu, mas antes viveu para Cristo. 
Glorioso Santo Antão, rogai por nós!

Assista a Homilia Diária do Padre Paulo Ricardo!




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